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domingo, 10 de outubro de 2010

Amor a Primeira Vista

Amor à primeira vista é ilusão ou verdade?

Somente um em cada dez casais afirma ter se apaixonado à primeira vista



As mãos suando frio e aquele friozinho na barriga são apenas alguns dos efeitos do doce, mas poderoso veneno, que levam as flechas do cupido quando estas nos atingem.



Segundo as estatísticas, somente um em cada dez casais afirma ter se apaixonado à primeira vista, mas mesmo que a impressão inicial não seja aquela que persista, não dá para descartar sua importância.

Se a primeira impressão foi boa, a medida que os encontros aumentam, crescem também o conhecimento, a familiaridade e há mais possibilidades de que isso se transforme em uma relação duradoura.

No lado oposto, se a primeira impressão foi negativa ou desfavorável, é preferível interromper o contato, deixar que se passe um tempo para que essa sensação se desfaça e, depois, tentar em uma nova oportunidade que a relação dê certo.

Do momentâneo ao amor duradouro
Se os sentimentos depois do primeiro encontro forem positivos, é possível conseguir que o amor chegue a um bom porto e que, assim, se transforme em uma relação mais profunda e duradoura. Mas há situações que levam ao fracasso e que fazem com que a relação desapareça tão rápida como apareceu.

Segundo especialistas, a urgência ou "ansiedade sentimental" por incluir alguém em nossa vida pula etapas necessárias do curso normal de uma relação.

Outra situação que leva a sofrer de urgência de amor é o desejo de querer substituir um fracasso amoroso.

O mais aconselhável é prestar atenção nas atitudes da outra pessoa, o que ela faz e diz. Faça uma pequena análise para montar os prós e contras, as diferenças de caráter, afeições e perspectivas.

Quanto dura a paixão?
Segundo algumas pesquisas, estamos programados para desapaixonarmos depois de 18 a 30 meses de relação. Nesse momento, os sentimentos podem terminar, mas também podem se transformar em uma união controlada pelo coração e a cabeça.

Para a psicóloga Isabel Menéndez, "quando se vive uma louca paixão, a pessoa identifica no outro o ideal de amor: é um estado de plenitude, em que entram em jogo as reações bioquímicas".

A flechada do cupido altera profundamente as pessoas e os protagonistas vivem algo mágico que lhes conduz a um estado de sublime bem-estar. O outro se torna a meta e estar ao seu lado faz a vida mudar de cor, pois ela é contemplada pelo filtro do amor.

Depois da idealização
A pessoa flechada terá que passar por várias provas para que a paixão não se extinga depressa. A principal é reconhecer o outro tal como ele é, não como queremos que ele seja. Isso é possível apenas quando nos conhecemos o suficiente e aceitamos nós mesmos assim como somos, em vez de tentarmos nos completar com o outro.

A transformação de uma paixão repentina em algo duradouro requer profundas mudanças internas. Entretanto, quem vive uma paixão nega seus defeitos e carências, crendo apenas que está sendo o protagonista de um verdadeiro amor.

"Para que um flerte se transforme em amor, é fundamental que o casal aceite as carências", adverte Isabel Menéndez.



EFE
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